Diagnóstico, um documento que requer cuidados.

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Nunca se falou tanto em diagnóstico como nos últimos anos e precisamos tomar muito cuidado com isso, principalmente quando nos referimos às síndromes, transtornos e dificuldades.

Quem convive com pessoas especiais sabe que, por exemplo, um Down nunca será como outro, um autista, um disléxico, etc., por isso, existe tanta nomenclatura para síndromes tão parecidas, que para muitos parecem a mesma coisa.
Outro fato importante é não “rotular” a pessoa que recebeu algum diagnóstico, como: nunca será capaz de, não aprenderá, não trabalhará, não falará; apontamentos estes extremamente marcantes na trajetória de vida de qualquer ser humano.
Independente do diagnóstico, ou, se sequer exista um, a preocupação deve estar no olhar que se tem para essa pessoa, em acolhê-la, ensiná-la, demonstrar carinho, amor, respeito e investir nela sim, pois como qualquer outra, tem o direito de viver e usufruir de uma melhor vivência possível.
Como todos, aprenderá ao seu modo e no seu tempo e o que realmente for necessário para o seu dia-a-dia, precisamos perceber do que ela necessita para conseguir viver o mais independente que puder.
Não é um diagnóstico que mudará a pessoa. Saber ao certo o que se tem, ajuda muito no tratamento e em outros fatores, mas, um autista não será mais ou menos autista porque foi diagnosticado assim, continuará sendo uma pessoa, seu filho, seu aluno, seu neto. O que mudará é o seu olhar e as suas atitudes para fazer a diferença em sua vida.

Bom, fico por aqui e espero que tenham gostado do texto.

Obrigada por sempre nos acompanhar.

Abraços,
Daniela Gazafi

Crédito da imagem: casadaconsultoria.com.br

2 thoughts on “Diagnóstico, um documento que requer cuidados.

  1. Prezada Daniela ,
    O seu texto deveria ser lido pelos médicos que nos dão as notícias sobre nossos filhos, principalmente nas maternidades. São cheios de títulos e doutorados , mas não entendem nada de solidariedade, respeito, calor humano, etc. Tive um parto traumatizante, um pós parto horrível e em suma, os primeiros meses do meu filho eu não cconsegui aproveitar, pois a cada hora um desses especialistas tinha algo de ruim para me dizer. Diziam crianças com sindrome de down são cheios de problemas de saúde e me enchiam de recomendações para coisas q nunca aconteceram! Lamento muito. Se tivesse um filho hj ouviria mais meu coração do q os médicos. Em tempo, ele se chama Pedro tem 6 anos e é nossa alegria.
    Um abraço
    Maria Cristina

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