Diagnóstico, um documento que requer cuidados.

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Nunca se falou tanto em diagnóstico como nos últimos anos e precisamos tomar muito cuidado com isso, principalmente quando nos referimos às síndromes, transtornos e dificuldades.

Quem convive com pessoas especiais sabe que, por exemplo, um Down nunca será como outro, um autista, um disléxico, etc., por isso, existe tanta nomenclatura para síndromes tão parecidas, que para muitos parecem a mesma coisa.
Outro fato importante é não “rotular” a pessoa que recebeu algum diagnóstico, como: nunca será capaz de, não aprenderá, não trabalhará, não falará; apontamentos estes extremamente marcantes na trajetória de vida de qualquer ser humano.
Independente do diagnóstico, ou, se sequer exista um, a preocupação deve estar no olhar que se tem para essa pessoa, em acolhê-la, ensiná-la, demonstrar carinho, amor, respeito e investir nela sim, pois como qualquer outra, tem o direito de viver e usufruir de uma melhor vivência possível.
Como todos, aprenderá ao seu modo e no seu tempo e o que realmente for necessário para o seu dia-a-dia, precisamos perceber do que ela necessita para conseguir viver o mais independente que puder.
Não é um diagnóstico que mudará a pessoa. Saber ao certo o que se tem, ajuda muito no tratamento e em outros fatores, mas, um autista não será mais ou menos autista porque foi diagnosticado assim, continuará sendo uma pessoa, seu filho, seu aluno, seu neto. O que mudará é o seu olhar e as suas atitudes para fazer a diferença em sua vida.

Bom, fico por aqui e espero que tenham gostado do texto.

Obrigada por sempre nos acompanhar.

Abraços,
Daniela Gazafi

Crédito da imagem: casadaconsultoria.com.br

“Mude seu olhar, faça a diferença!”

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A cada dia que passa as ideias acerca dos conceitos sobre a inclusão tem tomado uma proporção significativa nos espaços sociais e principalmente, nos educacionais.

Debater e refletir sobre as diferentes formas de pensar sobre o ato de incluir, não é fácil, mas acreditem… É possível.

A inclusão representa uma concepção de educação internacionalmente unânime e tem diversas leis que a sustentam.

Todas as pessoas têm direito e possibilidades éticas e morais cabíveis a qualquer indivíduo, mas infelizmente, são camufladas pela palavra “deficiência” que por fim, anula a pessoa como um ser humano e a rotula como sinônimo de diferença e/ou desigualdade social.

Sem falar na atenção especial que precisamos ter, quando se trata de analisar os direitos a educação.

Não sou tão alienada, ao ponto de dizer aqui, que as mudanças devem ocorrer obrigatoriamente de um dia para o outro, não, não… Mas confesso que gostaria através de nossas assessorias e apoio, plantar uma sementinha em seu coração, que cultivada diariamente, possa crescer e encorajá-lo a mudar o seu olhar.

Todos nós professores, somos passíveis de desafios, tendo ou não, alunos com deficiência na sala de aula, mas digo que é um erro pensar, que a aprendizagem das pessoas com deficiência é atributo somente dos professores habilitados. Devemos de fato, nos convencer que todos os alunos podem aprender alguma coisa, basta, apenas termos criatividade, autonomia e confiança de criarmos boas condições de aprendizagem, propondo sem medo a estes alunos, ações que tenham alguma funcionalidade pra ele.

Grande parte dos professores teme em não estar preparado para a inclusão, mas envolvidos pelo medo do desconhecido, esquecem-se de procurar parceiros que possam ajuda-los a esclarecer suas dúvidas e dar sugestões. Está no sufoco? Peça ajuda!

E lembre-se, nenhuma aprendizagem é igual à outra, portanto, uma prática pedagógica inclusiva consciente, deve contar com as observações. Anote as dificuldades, habilidades e avanços de seu aluno. Sempre planeje suas atividades com base em uma meta individual e não do grupo, assim você conhecerá melhor seu aluno e se sentirá mais confiante.

Pois acredite: Você pode. Você consegue.

Para refletir:

O professor necessita de ajuda para trabalhar com a inclusão, mas a maior ajuda virá por certo de si mesmo, com a compreensão de que o medo que revela é gerado pelo medo que pensa que precisa ter.” –  Celso Antunes – Inclusão e Medo

Resumindo: “Mude seu olhar, faça a diferença!”

Forte Abraço

Joana Canfora

Créditos da imagem: http://escolasinclusivas.blogspot.com.br/2011/04/duvidas-sobre-inclusao.html

Condições de Aprendizagem

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Desde que nascemos estamos aprendendo. O mundo já está organizado e temos que nos integrar as suas normas sociais, e aí, vamos nos estruturando e organizando nossa aprendizagem.

Na escola também é assim. Quando um aluno começa o seu primeiro dia de aula ele tem pela frente muitas coisas para aprender. Porém, a aprendizagem (qualquer que seja) só ocorrerá na presença de condições adequadas.

Estas condições estão ligadas a fatores externos, relacionados à família, escola (incluindo a metodologia utilizada por ela) e a fatores internos como o desenvolvimento neuropsicológico, por exemplo, que pode causar um déficit na aprendizagem.

Apesar de muitos professores não acreditarem, a aprendizagem é possível de acontecer na Educação Especial.

A partir do momento em que a Educação Inclusiva surgiu como um novo referencial, o medo tomou conta dos professores. E agora? Como ensinar esses alunos?

É importante refletir sobre o potencial das pessoas com Necessidades Educacionais Especiais e a possibilidade de ocorrer uma aprendizagem efetiva.

Na verdade não existe nenhuma receita ou manual específico que explique como fazer com que um aluno com NEE aprenda, justamente porque não há diferença entre a aprendizagem dele e de outro aluno.

O especial da Educação Especial é o olhar. Olhar para cada um, individualmente, e se conscientizar de que ele é único e, por isso, é necessária uma prática educativa diferenciada respeitando o tempo e o ritmo do aluno.

Espero ter colaborado com vocês!

Um beijo,

Juliana

Equipe Matherna

 

Crédito de imagem: pibid-bio-uepg.blogspot.com

“As crianças não sabem o que é preconceito até que um adulto lhe ensine.”

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O tema dessa vez é sobre um assunto difícil e delicado, mas que também me intriga e atrai.

É triste saber que em pleno século XXI ainda é tão forte o PRECONCEITO. Com espantosos avanços, em todas as áreas, o ser humano ainda não conseguiu se abster de tal comportamento.

Algo tão forte e marcante com as pessoas deficientes, que só desejam viver o mais “normal” possível.

Certa vez me veio à mente uma frase assim: “O deficiente quer participar do mundo como ele é. Ele não quer que o mundo mude por sua causa”. E em minha trajetória, trabalhando com inclusão, percebi que as pessoas mais preconceituosas acham que precisarão mudar o mundo que vivem quando aceitarem alguém diferente dos seus padrões. Mas também aprendi a entender que isso é normal.

Quando nos deparamos com algo que não conhecemos a primeira atitude é a de rejeição e aí cabe a cada um sair da sua zona de conforto e procurar entender o que está acontecendo ou continuar rejeitando.

Só quem convive com um ou vários deficientes sabe o quanto isso é gratificante, prazeroso e torna-se uma lição de vida indescritível.

Crianças que possuem a oportunidade de conviver com um amigo especial, tornam-se mais tolerantes, pacientes, gentis e colaboradoras. Quem não quer um futuro com pessoas assim?

Crianças não sabem o que é preconceito até que um adulto lhe ensine.

E cabe a nós, adultos mostrarmos em que mundo nossos filhos vivem. Mundo repleto de diversidades e diferenças e que pode ser habitado por pessoas amorosas, generosas, e totalmente sem preconceito. Um mundo bom em que todos possam ter o seu lugar assegurado, não por leis, mas pelo respeito mútuo.

Agradeço mais uma vez o tempinho que muitos de vocês disponibilizaram pra dar uma espiadinha no nosso blog.

Continuem nos acompanhando e, por favor, mandem suas opiniões e sugestões.

Ah… não esqueçam de assistir aos curtas da “Heloísa” e do “Cuerdas”, disponíveis aqui no blog.

Um grande abraço,

Daniela Gazafi