“Mude seu olhar, faça a diferença!”

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A cada dia que passa as ideias acerca dos conceitos sobre a inclusão tem tomado uma proporção significativa nos espaços sociais e principalmente, nos educacionais.

Debater e refletir sobre as diferentes formas de pensar sobre o ato de incluir, não é fácil, mas acreditem… É possível.

A inclusão representa uma concepção de educação internacionalmente unânime e tem diversas leis que a sustentam.

Todas as pessoas têm direito e possibilidades éticas e morais cabíveis a qualquer indivíduo, mas infelizmente, são camufladas pela palavra “deficiência” que por fim, anula a pessoa como um ser humano e a rotula como sinônimo de diferença e/ou desigualdade social.

Sem falar na atenção especial que precisamos ter, quando se trata de analisar os direitos a educação.

Não sou tão alienada, ao ponto de dizer aqui, que as mudanças devem ocorrer obrigatoriamente de um dia para o outro, não, não… Mas confesso que gostaria através de nossas assessorias e apoio, plantar uma sementinha em seu coração, que cultivada diariamente, possa crescer e encorajá-lo a mudar o seu olhar.

Todos nós professores, somos passíveis de desafios, tendo ou não, alunos com deficiência na sala de aula, mas digo que é um erro pensar, que a aprendizagem das pessoas com deficiência é atributo somente dos professores habilitados. Devemos de fato, nos convencer que todos os alunos podem aprender alguma coisa, basta, apenas termos criatividade, autonomia e confiança de criarmos boas condições de aprendizagem, propondo sem medo a estes alunos, ações que tenham alguma funcionalidade pra ele.

Grande parte dos professores teme em não estar preparado para a inclusão, mas envolvidos pelo medo do desconhecido, esquecem-se de procurar parceiros que possam ajuda-los a esclarecer suas dúvidas e dar sugestões. Está no sufoco? Peça ajuda!

E lembre-se, nenhuma aprendizagem é igual à outra, portanto, uma prática pedagógica inclusiva consciente, deve contar com as observações. Anote as dificuldades, habilidades e avanços de seu aluno. Sempre planeje suas atividades com base em uma meta individual e não do grupo, assim você conhecerá melhor seu aluno e se sentirá mais confiante.

Pois acredite: Você pode. Você consegue.

Para refletir:

O professor necessita de ajuda para trabalhar com a inclusão, mas a maior ajuda virá por certo de si mesmo, com a compreensão de que o medo que revela é gerado pelo medo que pensa que precisa ter.” –  Celso Antunes – Inclusão e Medo

Resumindo: “Mude seu olhar, faça a diferença!”

Forte Abraço

Joana Canfora

Créditos da imagem: http://escolasinclusivas.blogspot.com.br/2011/04/duvidas-sobre-inclusao.html

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